Cobra mata dono em 'gesto de afeto'; polícia investiga

Brandon morreu asfixiado, como comprovou a autópsia Um criador de cobras foi morto por uma de suas serpentes de estimação durante ...


Brandon morreu asfixiado, como comprovou a autópsia

Um criador de cobras foi morto por uma de suas serpentes de estimação durante "um gesto de afeto" do animal, acredita a polícia de Hampshire, no Reino Unido. Dan Brandon, de 31 anos, foi encontrado sem vida pela mãe, em agosto do ano passado, e teve o estrangulamento confirmado na autópsia. Tiny, uma píton africana, foi achada debaixo de um móvel, fora de sua gaiola. O investigador Andrew Bradley destacou no tribunal, nesta quarta-feira, que "não tem dúvidas" sobre a culpa do réptil, mas que não viu evidências de ataque contra o britânico.
Foto: Reprodução/ Facebook
Na visão de Bradley, a cobra se envolveu com Dan na noite da morte e, em algum ponto, o esmagou inesperadamente. A própria serpente, de 2,4 metros, teria se surpreendido com a queda do criador e se escondido debaixo do móvel. Segundo o "Metro", a mãe da vítima, Babs, vai manter em casa a cobra, que, segundo ela, "amava" seu filho.
"Não temos nada além de Tiny, então preciso aceitar que ela foi instrumental na morte de Dan. Não acredito que tenha sido uma agressão nem um confronto, mas sim, uma demonstração de afeta, um momento de paz", explicou o investigador no tribunal.
'Apaixonado por vida selvagem', diz mãe
Brandon morreu asfixiado, como comprovou a autópsia — segundo a polícia, um resultado do contato com Tiny. Os investigadores descartaram outras hipóteses para a morte. O legista Adman al-Badri destacou que o britânico tinha uma hemorragia atrás dos olhos, vasos sanguíneos estourados e pulmões congestionados, embora não apresentasse sinais no pescoço nem marcas de mordida. Dan era "obviamente saudável", segundo al-Badri.
A mãe da vítima, Babs, contou que o filho tinha em casa 10 cobras e 12 tarântulas. Era um apaixonado pela vida selvagem. A serpente acusada era "seu bebê", segundo a parente. Ela também relatou que o filho nunca se sentiu ameaçado pela cobra, mas sabia o quão forte ela era. A britânica recordou momentos de tensão, de quando Tiny se mostrava violenta quando a via entrar no quarto.
"Eu choro todos os dias e noites, me lembro daquela noite o tempo todo. Toda a família queria respostas para nossas perguntas, e ainda não sei se as teremos", lê-se no comunicado emitido por Babs.

Agência O Globo

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