Após chacina, OAB estuda entrar com pedido de intervenção federal no Estado

Uma reunião foi acionada para segunda-feira, 29, para tratar também de ingressar com uma ação civil pública contra o Estado. O presiden...

Uma reunião foi acionada para segunda-feira, 29, para tratar também de ingressar com uma ação civil pública contra o Estado.
O presidente da comissão de Direito Penitenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – CE), Márcio Vitor Albuquerque, vai propor para que o conselho da Ordem ingresse com uma ação civil pública contra o Estado para cobrar ações mais efetivas na área de segurança pública. Na madrugada de sábado, 27, 14 pessoas foram mortas em uma festa na periferia de Fortaleza. O caso já é considerado a maior chacina do Ceará. A medida será debatida pelo conselho da OAB em reunião na próxima segunda-feira, 29, que vai tratar também de um pedido de intervenção federal no Estado.

“A OAB e suas comissões vão cobrar do Estado um plano exequível, inclusive, no curto prazo para minimizar o caos que está a segurança pública. Inclusive, através de medidas judiciais para contratação de mais agentes e investimentos em tecnologia e inteligência para conter este avanço das facções criminosas no Estado”, afirmou.

Ele diz que a situação é de emergência e que o pedido de intervenção federal na área de segurança pública também deve ser debatido nesta reunião. Porém, ele considera que o mais indicado seja uma parceria para enfrentamento da questão.

“A intervenção federal é um dispositivo previsto na própria Constituição Federal quando há um problema de instabilidade na segurança de uma unidade da federação. No entanto, pensamos que neste momento o mais adequado é que haja um trabalho conjunto entre Estado e União para combater esta crise e, se for o caso, envio de tropas federais para ajudar no trabalho que já está sendo feito pelo Estado”.

O presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública, Leandro Vasquez, advogado criminalista, discorda e diz que já é hora de adotar medida mais extremada. “Tem que haver a intervenção. Não dá para esperar outra chacina como esta. Pessoas inocentes morreram, não dá para esperar outra tragédia”.

Ele sustenta que o Plano Ceará Pacifico, apresentado pelo Estado como mecanismo para combate à violência, não traz medidas mais efetivas de curto prazo e que o Estado não tem conseguido conter de forma efetiva a ação das facções criminosas. “Este caos em si é uma tragédia anunciada porque há tempos o Conselho vinha alertando o Governo de que medidas tinham que ser tomadas junto às facções, mas nada é feito. É preciso uma correção de rumo”.

Fonte: O Povo

Related

VÍDEO - Primeiro filme produzido pela PM-Ceará mostrará formação dos "caveiras"

Dezenove policiais militares cearenses tiveram uma noite de Ano-Novo diferente. Enquanto aproximadamente um milhão e meio de fortalezenses e turistas de todo o País e até do exterior brindavam a ch...

Motoristas do Ceará têm até o dia 30 para garantir 80% de desconto em multas do Detran

O benefício foi concedido pelo Governo do Estado, após autorização da Assembleia Legislativa. Os motoristas que têm multas pendentes emitidas pelo Detran Ceará têm até o próximo sábado (30) para...

Médicos cearenses gravam nova versão da música de fim de ano, destacando "horror" na Saúde

Uma tradição que não pode faltar na programação de fim de ano da Rede Globo, ganhou uma nova roupagem através de iniciativa do Sindicato dos Médicos do Ceará que, assim como a emissora de TV, c...

Destaques da semana

Siga-nos

CURTA NOSSA PÁGINA

site indicado

site indicado

total de visualizações

3,225,932

item