Cabelo da menina ficou preso na entrada de aspiração do filtro, que fica na área de lazer do hotel
Uma garota de sete anos morreu na piscina de um hotel em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, no domingo (23). O cabelo de Rachel Rodrigues Novaes Soares ficou preso no ralo e, de acordo com o G1 Santa Catarina, o local não possuía sistema de segurança para desativar a sucção.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal A piscina infantil tinha 60 centímetros de profundidade. O cabelo da menina ficou preso na entrada de aspiração do filtro, que fica na área de lazer do hotel. Segundo a Polícia Civil, o responsável pelo hotel pode responder por homicídio culposo, pois não havia o sistema de sucção previsto em lei.
O advogado do hotel confirmou que não havia sistema antissucção na piscina, mas alega que não houve irregularidade porque a menina estava acompanhada da mãe e a piscina é infantil.
Ainda de acordo com o G1 Santa Catarina, as testemunhas contaram aos bombeiros que a menina ficou debaixo d'água por cerca de seis minutos, do momento em que cabelo ficou preso até a chegada de outras pessoas que ajudaram no resgate.
Uma lei estadual de novembro de 2015 obrigada a instalação, em todas as piscinas residenciais ou coletivas, de um sistema antissucção para evitar acidentes desse tipo. Em novembro de 2016, terminou o prazo para adaptação à lei, ficando sujeitos à interdição das piscinas, em caso de não cumprimento.
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