Saturno pode ser visto a olho nu até outubro

Com telescópio, dá para ver até os anéis do planeta gigante. O fenômeno é raro e acontece quando Saturno passa pela Constelação de Ofíuco, b...

Com telescópio, dá para ver até os anéis do planeta gigante. O fenômeno é raro e acontece quando Saturno passa pela Constelação de Ofíuco, bem alinhado entre a Terra e o Sol

O segundo maior planeta do Sistema Solar pode ser visto a olho nu a partir deste mês, no Brasil. Os anéis diferenciais de Saturno também são observáveis com uso de telescópio. 
 
O fenômeno é raro e acontece quando Saturno passa pela Constelação de Ofíuco, bem alinhado entre a Terra e o Sol (Foto: Divulgação/Nasa)
 Até outubro, é fácil ver o planeta como “uma estrela amarelada que não pisca e nem brilha”, como explica Dermeval Carneiro, professor de Física e Astronomia e diretor do Planetário Rubens de Azevedo do Centro Cultural Dragão do Mar. Com o passar do tempo, Saturno segue, porém, em direção ao horizonte oeste do céu.
 
Segundo ele, que assina a coluna Visões do Cosmos no O POVO, os melhores lugares para a observação são campos, preferencialmente fora dos grandes centros urbanos, ou mesmo topo de prédios. “Importante é procurar regiões sem poluição luminosa. A partir das 20 horas, basta olhar para o leste (nascente) e, um pouco à direita, você verá um objeto brilhante amarelado sem cintilar. É Saturno. Ele está logo abaixo de Antares, principal estrela da constelação do Escorpião”, explica Dermeval.
 
“O Senhor dos Anéis”
 
Saturno não é o único planeta que possui anéis: Júpiter, Urano e Netuno também são rodeados por anéis, embora imperceptíveis por telescópios aqui na Terra.
  
O enorme planeta (cujo diâmetro é 10 vezes maior que o da Terra) está aproximadamente a um 1,5 bilhão de quilômetros do Sol. Seu ano dura quase 30 anos dos nossos. Ou seja, ele gasta quase 30 anos para dar uma volta em torno da nossa estrela. Ele também gira muito rápido. Como Júpiter, seu dia dura pouco mais de 10 horas. 
 
Saturno é ainda um planeta gasoso, com atmosfera composta de 73% de Hidrogênio e 3% de Hélio. Lá, a temperatura chega a 180 graus abaixo de zero. Sua densidade é menor do que a da água. Isso significa dizer que, dentro de um gigantesco oceano, ele ficaria boiando.
 
Veja vídeo explicativo sobre a observação do planeta:
Redação O POVO Online 

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