MDN espera financiamento do BNB e BNDES para exportar minério de ferro sobralense

A MDN Mineração, empresa júnior que obteve concessão de lavra para minério de ferro e calcário junto ao Departamento Nacional de Produção M...

A MDN Mineração, empresa júnior que obteve concessão de lavra para minério de ferro e calcário junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) no dia 20 de março, aguarda o investimento de aproximadamente R$ 84 milhões por parte do Banco do Nordeste e do BNDES para iniciar sua operação no município cearense de Sobral, onde está sediada no distrito de São José do Torto. De acordo com a mineradora, a planta do projeto possibilita uma produção mensal de 170 mil toneladas de minério de ferro.



Apesar da capacidade de produção da planta em Sobral, Carlos Burgon, sócio e diretor operacional da mineradora, afirmou que a empresa deve iniciar as exportações de 85 mil toneladas de minério de ferro, a cada 45/60 dias, pelo Porto do Pecém.



“A nossa planta de cominuição e concentração tem capacidade de produção de até 170 mil toneladas por mês. No entanto, não vamos garantir uma produção maior do que a da exportação enquanto não conhecermos a logística, capacidade real do porto e toda a logística interna. Queremos fazer alguns testes com embarques de navios com capacidade de carga de até 85 mil toneladas. Futuramente, quando  a Ceará Portos tiver a confirmação da batimetria  (profundidade natural de 18,5 metros),  o porto do Pecém  atenderá a navios de maior capacidade, então iremos estudar uma maior produção”, afirmou Burgon.

De acordo com ele, para a MDN Mineração iniciar sua operação de minério de ferro falta o investimento financeiro para a implantação da planta de beneficiamento e logística. Segundo ele, “não é possível prever quando isso (o aporte financeiro por parte dos bancos) vá acontecer”. Segundo Burgon, apesar de o minério extraído pela MDN ter teor de até  68,1% FeT (teor de ferro total), o que será colocado no mercado tem o teor médio de 65% FeT. O processo de produção da mineradora será totalmente a seco, dispensando o uso de água. Parte do rejeito gerado pela mineradora será comercializado  como matéria prima para as indústrias fabricantes de cimento, e parte para industrias cerâmicas.

As frentes de lavra do minério de ferro serão através de escavações, sem o uso de explosivos, que permitirá serem transformadas em açudes, propiciará a implantação de piscicultura e plantações irrigadas.

A área que a mineradora terá para realizar sua operação é de 667,97 hectares, de acordo com a publicação no Diário Oficial da União (DOU), do dia 20 de março.

A MDN Mineração possui oito processos junto ao DNPM.  Além da concessão de lavra no Município de Sobral e de Coreaú para minério de ferro e calcário, a empresa tem sete Alvarás de pesquisa nos mesmos municípios e em Mucambo (CE) para minério de ferro, cobre e ouro.

Segundo Burgon, a mineradora irá criar um viveiro para recuperar áreas degradadas pela própria mina ou já desmatadas, em parceria com a prefeitura de Sobral. “A MDN adquiriu 155,3 hectares, parte dela como reserva legal, parte para o viveiro de mudas”, afirmou.   Ele adiantou que as mudas a serem plantadas “são de espécies inclusive em extinção na região”.

Fonte: Blog do Egídio Serpa | DN

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